Superproteção inconsciente

18.04JulianaPurerAutora: Juliana Caroline Purper
Turma: 2ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

Primeiramente, é preciso deixar claro que, com a segurança precária e a tecnologia se desenvolvendo, o medo dos pais em relação aos filhos cresce, fato que preocupa. Dessa forma, percebemos que a família passa a superproteger e a fazer tudo para o bem da criança, sem deixá-la tomar algumas decisões, devido ao temor de seu fracasso.
Sabe aquele adulto imaturo, dependente e inseguro? Que nunca toma atitudes nem faz revelações surpreendentes? É a tal a que me refiro. Provavelmente, a criação do mesmo foi divergente e controlada constantemente, ao ponto de ele crescer despreparado para viver o mundo turbulento de hoje.
Os pais que assim educam fazem-no por amor, com o desejo de deixar o filho despreocupado. Entretanto, o ser em desenvolvimento será inexperiente. Inexperiente, eu digo, em função de ele não ter passado por situações de dificuldades, porque os pais resolviam; pois não teve de viver o que o adulto vive uma vez sequer; não enfrentou desafios; porque lá estavam os pais para defendê-lo.
Então, se você, caro leitor, for pai/mãe ou virá a ser, lembre-se de que seu filho precisa caminhar sozinho, deixe-o brincar na rua, pagar contas, visitar amigos, participar de grupos diversos. Sua função é educar, ou seja, prepará-lo para o mundo, informando-o dos perigos e das obrigações da vida futura. Não viva a vida dele, não viva por ele; ensine-o a viver, a ser um cidadão competente e valorizado. Com certeza, ele será grato e compreenderá a importância de seu auxílio.

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