Autor: Davi Elias Koefender
Turma: 3ª série B do Ensino Médio
Unidade: CEAT Lajeado
Professora: Leticia Gracioli
A migração de pessoas para determinados lugares em busca de melhores condições de vida ocorre desde os anos antes de Cristo, como por exemplo os judeus que foram obrigados a dispersar-se por diferentes locais do Oriente Médio. Por conseguinte, o fluxo dessa tem aumentado consideravelmente na atualidade. Em países em que houve catástrofes, como o ocorrido no Haiti, em 2009, a solução para muitos indivíduos é vir para o Brasil. Todavia, em diversas ocasiões, esses não são bem-vindos e passam por uma série de dificuldades. Tal fato não deveria existir em pleno século XXI.
Uma pesquisa realizada por estudantes de Lajeado constatou que muitos refugiados que residem na cidade estão em condições iguais ou piores às vivenciadas anteriormente no país de origem. Um dos fatores que explica isso é o preconceito que eles sofrem ao chegar aqui. Como disse Albert Einstein, “é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito”. Posto isso, na busca de empregos, são ignorados, pois os donos de empresas costumam escolher indivíduos de nacionalidade brasileira.
Em relação ao contexto mundial, a maioria dos representantes dos países não está disposta a acolher refugiados, visto que quanto maior o número de pessoas, maior a quantidade de dinheiro necessário. Dessa forma, muitos seres humanos que migram a outras nações ficam sem moradia, pois os governos dessas não admitem ter gastos com imigrantes. O mesmo ocorre no Brasil, aumentando assim a quantidade de moradores de rua.
Portanto, para que os refugiados não vivenciem as péssimas condições citadas anteriormente, faz-se necessária uma mudança na sociedade. O governo deve estimular os indivíduos, por meio de propagandas na rádio, na televisão e nos centros urbanos, a criação de ONG´s que visem ao acolhimento de refugiados, além de garantir a esses as condições necessárias para sobreviver. Além disso, a mídia, por meio de propagandas e meios jornalísticos, tem de estimular os donos de empresas a dar oportunidade de trabalho aos refugiados, a fim de garantir a redução da xenofobia existente no país.