Os olhos que pouco enxergam

Juliana PurperAutora: Juliana Caroline Purper
Turma: 3ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

A história encontra-se dividida em distintas correntes artísticas e literárias, responsáveis por expressar os sentimentos da população. Desse modo, Anita Malfatti fora extremamente criticada por Monteiro Lobato em sua obra “Paranoia ou Mistificação”. Essa publicação, de caráter intelectual e conservador, fomentou a organização da Semana de Arte Moderna, no ano de 1922, em São Paulo.
Tendo em vista tais revoluções, a sociedade, por meio da literatura, encontrou uma maneira de intensificar a exposição das necessidades do mundo atual. Sabe-se, portanto, que a leitura introduz uma visão diferente, pois apresenta criticidade para com dogmas; assim como disse Albert Einstein, “É mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito”. E a literatura tem essa função, nos dias de hoje, a de desmistificar paranoias.
Decorrente da falta de adesão da população às obras, a humanidade “fica para trás”, não apenas da tecnologia, mas, principalmente, perde o controle de sua atuação. Consequentemente, convive-se com seres humanos doentes, os quais procuram tratamentos com especialistas para encontrar a si mesmos. Além disso, perdem no quesito criatividade, considerando que a interpretação da literatura forma pessoas mais flexíveis e que, por conseguinte, lidam mais facilmente com os seus problemas.
Dessa maneira, já decretado o sinal de urgência perante a falta de valores adquiridos, é relevante inserir, na carreira de cada ser, não somente na dos intelectuais, a literatura. Para isso, as escolas devem implementar profundas análises de livros com os estudantes e, para aquelas que não estão inseridos no sistema, que seja obrigatório o cadastramento de cada família em uma biblioteca. Além disso, precisa-se que os jovens escrevam mais textos desse gênero, buscando conhecer-se melhor e, então, analisar o próprio psicológico e a comunidade como um todo de “olhos abertos”.

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