O milagre do Neguinho

Luiza Wickert SchnorrAutora: Luiza Wickert Schnorr
Turma: 7ª série A
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

    
Um menino pobre, que morava em um canto de São Paulo, sem pai e mãe, que todos chamavam de Neguinho, conhecia uma mulher chamada Marilene, que trabalhava na cantina de um colégio de porte médio.
    Marilene era bondosa e adorava tanto Neguinho que convenceu o diretor da escola a deixar o menino estudar lá de graça, em troca de trabalho para eles no turno da tarde.
    Certo dia, durante seu trabalho, Neguinho recebeu ordens do diretor para levar “uma maleta” para um homem que morava no bairro Jardim Paulista. O menino estava realmente sem a mínima vontade de fazer o serviço, mas de tanto medo que tinha do diretor, concordou.
    No meio do caminho, vileiros cercaram Neguinho, zombaram, bateram e levaram sua maleta. Depois de um tempo fazendo muitos esforços, ele levantou e voltou para a escola pra contar ao diretor o ocorrido. O diretor ficou uma fera, começou a dizer coisas como “você arruinou minha vida”, “o trabalho era simples e você foi um imprestável”. Neguinho não conseguiu entender muita coisa, estava ainda muito “desligado”, pensando no que havia acontecido.
    O diretor começou a fechar janelas, cortinas, abriu uma gaveta e de dentro tirou um estilete. Agarrou o menino e começou a cotá-lo, repetindo as palavras “você vai se arrepender garoto”.
    Já eram umas três horas da manhã, o menino acordou sem conseguir se mexer. Apenas olhou para baixo e viu sangue escorrendo de cortes em sua pele. Estava doendo muito.
    Neguinho utilizou muito de sua força e pensou na tia da cantina. “Marilene, me ajude, Marilene”.
    Ela apareceu como uma estrela, deu um abraço no menino e, como em um passe de mágica, ele não sentiu mais dor. A maleta apareceu em sua frente e Marilene falou “Faça o que deve ser feito”.
    Neguinho se levantou, ligou para polícia e explicou tudo. Prenderam o diretor (que era um dos 10 mais procurados do FBI) e, como recompensa, a maleta com 100.000 dólares ficou com ele.
    Metade do dinheiro ele doou para caridade e o resto foi com ele, em busca de seus sonhos…

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