O jeito brasileiro de tratar o Aedes aegypti

Débora MagedanzAutora: Débora Magedanz
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Flávia Zanatta

As atuais preocupações do Brasil, principalmente nos períodos mais quentes, voltam-se novamente ao mosquito Aedes aegypti. Novos estudos identificaram que o inseto, além de transmitir a dengue, provoca a zika e a chikungunya. Ações simples são capazes de solucionar o problema, desde que haja campanhas revolucionárias e eficazes de prevenção e que toda a população se empenhe e se preocupe em eliminar as larvas do mosquito.
As campanhas para a eliminação do mosquito existem, porém são fracas e altamente corruptas. Isso porque nem todas as pessoas são atingidas e nem todas as casas são fiscalizadas; basta ter dinheiro ou burlar as normas com o agente que faz a vistoria, para que sua parte não seja cumprida, contribuindo para o desenvolvimento das larvas que posteriormente virarão mosquitos e contaminarão os vizinhos, familiares e a sociedade no seu todo.
Os brasileiros em geral têm o hábito de culpar uns aos outros, acreditam que a contaminação nunca acontecerá com eles. Porém, se todos pensarem assim, o Brasil virará um círculo vicioso. Não acabam com o mosquito e tentam apenas achar o culpado da situação, o qual não é único, mas sim todos aqueles que não se previnem e deixam água parada, não colocam areia em vasos, não tratam piscinas e armazenam lixo.
O mosquito só terá seu fim decretado quando o governo e a sociedade se unirem. Quando as campanhas forem de fato extraordinárias, com punições severas para quem descumprir, mas também quando a população perceber que o Aedes aegypti é um problema que necessita da atenção de todos.

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