Limitação: da arte ou da interpretação?

Estudante: Ester Bertozzi
Turma: 2ª série A E.M.
Unidade: Lajeado
Professora: Leticia Gracioli

A existência de leis e das regras é necessária para manter uma sociedade pacífica. Elas põem ordem em nossas ações, visando ao bem de todos. Mas deveriam existir barreiras quando se trata de forma de expressão, de pensamento, de arte?
Pinturas rupestres da pré-história simbolizavam o cotidiano do homem. Foram feitas sem o intuito de serem admiradas ou causarem polêmica. Simplesmente retratavam a realidade da época. Se aquela era a realidade ideal? Pouco importa. O que é realmente relevante é a interpretação que pode ser feita a partir delas.
O mesmo se repetiu na exposição de 2017 do Santander Cultural. Aquela que foi acusada de apresentar obras em que o conteúdo era de práticas obscenas ou, até mesmo, ilegais (como a pedofilia). Essas obras não estavam incentivando nem enaltecendo os atos retratados. Assim como os homens pré-históricos; estavam reproduzindo uma mera realidade.
Portanto, a interpretação desse “produto” cabe somente a nós: seus receptores. É preciso observar essas situações com um olhar mais consciente e maduro. Se houver tamanha falta de compreensão em cada pedaço de arte, um assassinato encenado em uma novela poderá ser bombardeado por comentários desnecessários. Ademais, tornar-se-á recorrente a manifestação crítica de indivíduos incapazes de diferenciar uma contestável apologia de uma sensata reprodução crítica da realidade.

Facebook
Twitter
LinkedIn

Notícias relacionadas

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Para mais informações, visite nossa Política de Privacidade.