FOI QUASE!

Estudante: Catharina Sessi Bastiani
Turma: 6ª série E.F.
Unidade: Região Alta
Professora: Lucileine Kummer

Já estava tudo pronto! Combinei com o Lucas (que é a pessoa mais inteligente que conheço), ele ia me ajudar a colar na tão falada (e temida) prova da professora Judite, que é uma prova que se você for mal, diga adeus a seus amigos, pois você ficará na mesma série ano que vem. Eu estava “mega” confiante, pois nossa estratégia não tinha como dar errada: Eu batia com o lápis na mesa, de acordo com o número da questão (por exemplo: se a questão fosse a terceira eu batia três vezes) e ele chutava minha cadeira conforme a alternativa correta (por exemplo: se fosse a alternativa “C “ele dava três chutes).
Chegou a hora da prova e minha “mega” confiança havia ido embora. Meus joelhos estavam tremendo e minha cabeça parecia estar em outro mundo…
Todos se acomodaram. Lucas estava, obviamente, atrás de mim. Dona Judite anunciou que deveríamos começar exatamente em três… dois… um… e já! Todos baixaram a cabeça e começaram a escrever como se não houvesse amanhã.
Eu e Lucas começamos nossa estratégia: Eu batia, ele chutava. Eu batia, ele chutava… e assim por diante, até o fim da prova.
Nós acabamos assim que o sinal do recreio tocou. Pegamos nossos lanches e fomos para a quadra. Aproveitei e paguei um pastel de queijo (o preferido de Lucas) para ele como agradecimento. Fizemos nosso toque ultra mega power para comemorar e fomos para a quadra brincar com o resto da turma.
Uma semana depois, no meio da aula de música, a professora Judite bate na porta, com uma pilha de papéis na mão. Eram as provas. Eu e Lucas nos olhamos e cruzamos os dedos. Ela foi entregando, e a pilha foi diminuindo… no fim sobraram apenas duas provas. Por coincidência, a minha e do Lucas. A dele foi a primeira e vinha acompanhada de um enorme dez, feito de caneta vermelha. Já fiquei hipercontente, mas assim que recebi a prova, havia não um dez, mas sim um zero, na minha prova. Fiquei muito decepcionada, então peguei a prova do Lucas para fazermos uma comparação, e…. As provas eram diferentes.

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