Dia 5 – 14/07

     Hoje foi dia de visitar Inhotim, maior museu/jardim botânico da América Latina. Localiza-se na cidade de Brumadinho/MG. Cidade com somente 37.000 habitantes, porém em questão de extensão é maior que a capital mineira.


     
Acordamos por volta das 6 horas, já que deveríamos estar no café da manhã às 7horas e o previsto era sair às 7horas e 30 minutos. Todavia, tivemos alguns imprevistos e saímos por volta das 8 horas 15 minutos da manhã. Partimos rumo à Inhotim, a viagem durou em torno de uma hora e trinta minutos.


     
O museu atualmente, tem aproximadamente 450 obras de artes, 786 hectares (sendo desses 786, 450 de preservação, e desses 450, 150 são abertos a visitação). A inauguração ocorreu em 2004, para visitação técnica, sendo aberto ao público somente em 2006.


     
Esse museu e jardim botânico é composto por várias galerias, dentre elas estão: Galeria Praça, Fonte, Mata, e entre outras, todas de arte contemporânea. A arte contemporânea tem uma peculiaridade em que, muitas obras podem ser interpretadas de diversas maneiras, diferentemente dos estilos que serão visitados em Ouro Preto: o barroco (1600) e a arte rococó (arte francesa que substitui o barroco em 1764).    


     
Assim que entramos fomos recepcionados pelos guias locais e divididos em três grupos. A primeira parada foi para pegar mapas e comprar água caso alguém quisesse, e lógico que não poderíamos esquecer da professora Rosane (professora de Educação Física) que sempre está lembrando de nos hidratarmos. Portanto, compramos água e pegamos mapas para nos localizarmos durante o trajeto. 


     
Na parte da manhã, visitamos diversas galerias e obras de artistas reconhecidos a nível nacional e internacional. Podemos dizer que visitamos obras “clássicas” do Inhotim, como por exemplo: a Galeria Adriana Varejão, “troca-troca”, “piscina”, “rodoviária de Brumadinho” entre outras.

 

     Outra coisa que não pode se deixar de observar é a natureza. O Inhotim, diferentemente dos jardins botânicos que estamos acostumados a ver, está ao nosso redor. Você não terá a sensação de que precisa entrar em algum local para observar a fauna e flora. Outro fato interessante, é que a maioria do paisagismo localizado no Inhotim, tem como referência o arquiteto Burle Marx, que consiste em traços marcantes como: caminhos curvos, plantas de uma mesma espécie agrupadas num mesmo local, como as bromélias e entre outras características. Todo o jardim botânico é bonito, no sentido de que, foi planejado para ser magnífico. Vale a pena ressaltar também que, como todo o paisagismo foi planejado, tudo se combina, por exemplo: as árvores combinam com a cor dos lagos, a fauna e a flora se conversam, algumas plantas combinam com alguma obra exposta, etc.

 

     Por volta do meio dia, almoçamos em um dos restaurantes localizados no Inhotim. A comida estava deliciosa, haviam vários pratos típicos mineiros, como: angu, feijão carioca, costelinha de porco, doce de leite mineiro e entre outros. Após o almoço, aproveitamos para descansar um pouco, já que, às 13h30 os nossos guias estariam de volta para continuarmos o tour.

 

     Na parte da tarde, visitamos diversas obras e galerias, em específico, várias obras fazendo algum tipo de crítica social, tendo em vista de que boa parte dos artistas que lá se encontram não gostariam que suas obras estivessem em um museu e sim na rua, pois até hoje museu é um lugar para “elite” onde quem vai é privilegiado de algum modo, por que  não são todas as pessoas que têm acesso a um museu. 

 

     Um artista que nos chamou bastante a atenção, foi o Hélio Oiticica, que é considerado um dos maiores artistas da história brasileira, era um pintor, escultor, artista plástico e performático. E por muitos é descrito como um anarquista visto que, organizara diversos protestos, pois defendia a tese de que todos têm direito de ver uma obra, sendo a pessoa privilegiada ou não. No Inhotim passamos por uma de suas obras que lá se encontram a “Cosmococa”, que é para o público sentir os estágios da cocaína e saber que é possível ter as sensações da droga sem o uso da mesma. Nos divertimos bastante nas salas interativas, rimos, corremos, brincamos, foi uma experiência diferente e inesquecível.

 

     No final tarde, finalizamos o passeio, tivemos um tempo na loja de souvenirs para comprar algo caso quisesse, e então, retornamos para Belo Horizonte. Após chegarmos no SESC tivemos um tempo para nos organizarmos, tomarmos banho, descansar e em seguida jantamos num restaurante localizado no próprio SESC. O dia foi extremamente cansativo, mas valeu cada segundo, as longas trilhas, vontade de parar um pouco e descansar, pois no final tivemos um aprendizado enorme. Concluindo assim que, a arte contemporânea nos permite visualizar as coisas de uma perspectiva, sem ser julgado por ninguém.

 

Ana Clara Aguiar, Antonella Lisboa, Kauã de Moraes e Pedro Dorneles.

 

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