Autora: Catarina Weiler da Motta
Turma: 9ª série A
Unidade: CEAT Lajeado
Professora: Leticia Gracioli
Amanda ainda cochilava quando ouviu algo vindo de trás da porta. Era Walentina, sua filha e de Oswaldo, uma menininha com quatro aninhos, olhos cor de mel e cachinhos castanhos como cabelo.
As duas desceram para o café da manhã, que Oswaldo já havia posto à mesa.
Eles comeram, arrumaram-se rapidamente e partiram para o passeio, marcado há semanas, ao parque de diversões,. Chegando lá, foram comprar os ingressos para entrar, quando notaram que o vendedor da bilheteria tinha um rosto familiar, era Armando, o menino que implicava com “Esfera” e tinha uma paixão secreta por Amanda na época de escola. Ele havia crescido e se tornado mais babaca e arrogante do que já era.
Oswaldo efetuou a compra dos bilhetes sem nem olhar para o desgraçado. Saíram de perto da bilheteria e, após cinco segundos, Amanda olhou em volta e não viu sua filha, “Mas ela estava aqui agora mesmo” – pensou. Virou-se para a bilheteria e Armando também não estava lá. As peças se encaixaram na cabeça de Oswaldo como um “Click”. Olhou o bilhete que Armando havia lhe entregado, e viu que estava escrito no verso: “Se chamar a polícia, nunca mais vai ver sua filha viva”
Desesperados, os pais da pequena Walentina procuraram por cada canto do parque e, quando o local estava quase fechando, Oswaldo viu os dois atrás de um brinquedo, foi correndo na direção daquele bandido, o qual estava armado. Oswaldo recuou, mas não havia desistido de sua filha. Nesse momento, pelas costas do pilantra, Amanda, que tinha dado a volta no brinquedo, deu um soco no ombro de Armando, fazendo-o cair no chão e largar a arma e a menina. Em seguida, chamaram a polícia, e todos voltaram bem para casa, menos Armando, que foi para trás das grades.