Deixa que ele viva

Gabriela FabrisAutora: Gabriela Fabris
Turma: 2ª série B do Ensino Médio
Unidade: CEAT Lajeado
Professora: Martiele Jung

Conteúdo: Crítica social ao aborto – Terceira geração romântica

Elas pedem justiça,
Dizem que são todos iguais,
Mas o que me envolve em ira
É tirar a vida de um pequeno incapaz.
Foi criado no teu ventre
E contigo juntou laços,
Não pensa no que ele sente,
Possui alma e nunca foi amado.
“Mãe” ele poderia te chamar,
Poderia segurar tua mão e dizer o quanto te amava,
Mas nem as profundezas do mar
Seriam tão más em matar do jeito que tu mataras.
Talvez ele não fosse planejado,
Talvez fosse fruto de um abuso,
Mas não há desculpa neste mundo amargo
Que te dê direito de tirá-lo assim como um intruso.
É verdade, não podemos negar,
A mulher tem direito sobre o seu corpo,
Mas ao nutrir-se dele não é possível considerar
Que o feto faça parte e seja morto.
Não é problema se não o queira depois,
Há orfanatos neste país,
Mas deixa-o que viva e justa sois,
Pois não corta a raiz.
Deixa que ele viva para ver este céu,
Para pisar nestas gramas,
Para que prove algum mel,
E para escutar a voz de quem o chama.
Deixa que ele conheça nossos campos,
Ou as ondas do mar,
Deixa que respire esse ar e ouça os cantos
 De quem outrora posse a cantarolar.
Não deixe que a sociedade imponha
O aborto como opção,
Isso não é uma escolha,
É um voto para o fim, é destruição.
Justiça gritam elas:
“Temos os mesmos direitos”,
Mas deixe-me acender uma vela
Pelo feto no teu corpo desfeito.

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