Cuidado para não ser invadido!

Autora:  Renata Wolf
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Letícia Gracioli

A partir da Revolução Técnico-científica, houve um aumento na produção de materiais tecnológicos (computadores, celulares), assim como na quantidade de informações que circulam por esses meios. Em decorrência disso, o acesso aos mais diferentes conteúdos também expandiu-se. Devido ao intenso fluxo informacional, tornaram-se muito comuns a invasão e a divulgação de dados pessoais e íntimos na Internet. Porém, esse fato deve ser evitado, pois é considerado crime e pode causar prejuízos emocionais e psicológicos à vítima.
Segundo a Constituição Brasileira de 1988, são invioláveis a intimidade, a vida privada, a imagem do indivíduo e o seu domicílio, havendo, portanto, punição para quem cometê-los. Esse mesmo preceito serve para exposição indevida de dados particulares, especialmente, nas redes sociais, uma vez que a pessoa que sofre esse tipo de invasão estará sendo prejudicada e terá problemas nos ambientes social, profissional e familiar, como dificuldades de relacionamento, possível afastamento do emprego e certa exclusão do seu círculo de convivência.
Dentre os danos que podem ser causados ao cidadão violado estão os distúrbios emocionais e psicológicos. O indivíduo torna-se um alvo de bullying, o que pode acarretar perda da autoestima e desenvolvimento de depressão. Também pode comprometer o local de trabalho, pois, dependendo da profissão que é exercida pelo sujeito, essa exposição prejudica a produtividade, a relação com os colegas e pode até levar a uma demissão. Esses prejuízos realmente desestruturam aquele que tem sua intimidade divulgada.
Para evitar que esse problema alcance proporções ainda maiores, é necessário, portanto, que o governo invista em um programa de proteção de dados pessoais que circulam na Internet e forneça alguma forma de auxílio a quem é vítima, como pagamento de uma consulta com um psicólogo ou um curso que o ajude a conquistar um novo emprego. A escola também tem papel fundamental nesse processo, promovendo aulas de informática que mostrem aos alunos como esse perigo se manifesta na rede. Além disso, a família é responsável por controlar o que as crianças e os adolescentes acessam nas mídias sociais e, caso haja necessidade, conversar com eles explicando a situação real e o que pode ocorrer. Dessa maneira, o país evoluirá para um futuro melhor e livre de invasões cibernéticas.

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