Autor: Cesar Tavaniello Neto
Turma: 3ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli
Desde a década de 1930, com o início da Era Vargas, passando por momentos marcantes como o plano dos “50 anos em 5”, o regime militar e a redemocratização, o Brasil vem evoluindo constantemente nos campos sociais, econômicos e estruturais. Durante esse período, o nível de alfabetização passou de pequenos grupos favorecidos para cerca de 90% dos brasileiros. Porém, esse dado animador mascara um grande problema social vigente no país: o analfabetismo funcional. Essa circunstância é ocasionada, principalmente, pela baixa qualidade da educação e o uso indevido das novas tecnologias.
Por apresentar uma vasta extensão territorial, é compreensível a dificuldade do governo em atingir parte da população que não tem acesso ao conhecimento. Apesar disso, ano após ano, torna-se evidente o avanço que ocorre no ensino básico e superior nessa nação. No entanto, é necessário ressaltar que boa parte das escolas brasileiras são inadequadas, visto que apresentam uma educação de baixa qualidade, marcada por uma infraestrutura precária e um modelo de ensino defasado. Dessa maneira, mesmo que a maioria da população tenha sido alfabetizada, muitos não entendem o que leem.
Além disso, o uso inadequado dos avanços tecnológicos também se apresenta como um fator determinante para o insucesso da capacidade plena de aprendizado. Apesar de ter surgido com o intuito de ajudar a população, a Internet vem afetando as relações de ensino, visto que seu uso e sua gama de utilidades ocasionam consequências cerebrais, como a perda de foco, a dificuldade de concentração e o cansaço.
Conclui-se, portanto, que o avanço na educação brasileira não atinge seu pleno objetivo, já que parte da sociedade ainda convive com algumas dificuldades provenientes do analfabetismo funcional. Seria interessante, como uma forma de solucionar esse grave problema social, a implantação de um programa nacional baseado no plano “50 anos em 5” promovido na década de 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Tal medida poderia oportunizar aulas que visassem ao crescimento intelectual e crítico dos estudantes a partir de debates, aprofundamento em interpretação de textos e o uso das novas tecnologias em favor da educação. Por conseguinte, honraríamos o lema nacional de “Ordem e Progresso”.