Autora: Brahiana Gosmann
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Flávia Zanatta
Com a Revolução Industrial, a tecnologia, a indústria e a mídia começaram a crescer e andar juntas, dependendo cada vez mais uma da outra. Era previsto, portanto, que o ramo industrial produziria utensílios modernos, buscando a divulgação através dos televisores. Mulheres magérrimas e homens musculosos passaram a ser os principais modelos, tendo início, assim, a imposição de estereótipos.
Como as indústrias sempre buscaram inovar e atender aos gostos da população para um maior número de vendas, podemos analisar que, com o aumento da procura por academias e alimentações saudáveis, a indústria – que é muito estratégica – introduziu mudanças nos alimentos, surgindo os integrais, o diet, o light e outros diversos que já existem. É claro que muitas pessoas precisam de um alimento sem lactose, por exemplo, pois são intolerantes. Contudo, o incentivo a alimentações saudáveis baseadas nesses novos alimentos pode estar funcionando de maneira impulsiva para grande parte da população.
Apesar de estarmos iniciando uma desconcentração de padrões, é difícil para muitas pessoas aceitarem o corpo que têm, o que as faz buscar alimentações ou dietas muito rígidas, bem como uma rotina carregada de exercícios. Somando a isso, ainda há indivíduos que apresentam um estado psicológico gravemente afetado, desenvolvendo distúrbios alimentares que demandam ajuda.
Portanto, a mídia deve buscar analisar outros tipos de beleza, sem impor rótulos e incentivos a dietas que podem se tornar extremas. A família e os conhecidos próximos podem conversar com quem suspeitam estar passando por problemas de aceitação. Dizia Paulo Freire que não há saber mais, nem saber menos; que há saberes diferentes. Logo, não há beleza superior à outra. Há belezas diferentes.