A Causa e a Consequência

Maria Luiza Fritsch EloyAutora: Maria Luiza Fritsch Eloy
Turma: 2ª série B do Ensino Médio
Unidade: CEAT Lajeado
Professora: Leticia Gracioli

    Com a I Revolução Industrial na Inglaterra, tem-se o êxodo rural. Famílias migram para as cidades para trabalharem como operários. Inicia-se, então, a participação feminina e infantil nos meios de trabalho, sob condições precárias e exploratórias.
    Atualmente, o trabalhador é protegido por leis trabalhistas, implantadas no governo de Getúlio Vargas. Junto delas e do Estatuto da Criança e do Adolescente, tem-se a noção de que o trabalho é ilegal e prejudicial à criança. Porém, a partir de um olhar crítico, sabe-se que a proibição não significa a extinção do ato. Observando os dados referentes ao IDH de regiões brasileiras, conclui-se que as condições de vida mais precárias partem do nordeste, onde problemas como a miséria e a fome são frequentes. É nessa região, também, que se encontra a maior incidência de trabalho infantil.
    A miséria é a prova de que situações extremas levam a medidas extremas. Nem todos os casos de trabalho infantil remetem a explorações “isoladas”; muitas vezes, a criança é obrigada a ajudar no sustento básico de sua família. Portanto, dificilmente haverá tempo para uma educação qualificada, já se considerando a precariedade do ensino público. Logo, no futuro, não haverá a formação de mão de obra qualificada, o que implica na baixa renda mensal.
    Para tal problema, pode ser de grande ajuda o auxílio por parte do governo e de ONGs a famílias miseráveis, para que não haja necessidade de trabalho infantil. Ademais, a longo prazo, deve-se pensar na melhoria do ensino público, para que o ciclo da falta de qualificação e, consequentemente, baixa renda, não se repita.

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