O novo vilão pedagógico

Mariele ReisAutora: Mariele Cristina Dos Reis
Turma: 9ª série B
Unidade: Lajeado
Professora: Latícia Gracioli

Já é perceptível que os celulares vieram para ficar. Basta olhar para o lado e com certeza haverá alguém recebendo um turbilhão de informações através de uma pequena “caixa mágica”, necessitada, adorada e desejada pela contemporaneidade. Apesar disso, será adequado permitir que esse avanço tecnológico alcance o espaço escolar?
Digo que não! Mesmo que objetivo de um ambiente de ensino seja, através da modernidade, atrair e inteirar o aluno para os conteúdos, isso é perigoso. Conquistar a atenção dos aprendizes, fazendo com que se interessem e entendam a matéria é uma tarefa, principalmente hoje em dia, complicada. Ao acrescentar o objeto que “prende” os jovens, o dia inteiro, em sala de aula, torna-se mais árdua a função citada anteriormente, pois os adolescentes tendem a distraírem-se com redes sociais, vídeos, músicas e até mesmo fazendo fotos. Esses fatores não só prejudicam a atenção e fixação do conteúdo ensinado, como também dificultam o trabalho do docente.
O colégio deve oferecer educação aos seus frequentadores, isso não se restringe especificamente ao estudo, mas abrange normas de convivência, ou seja, deve ensinar e prezar pelo coletivo. Outro ponto em que os celulares tornam-se “vilões pedagógicos” é observando seu efeito de individualização. Sem esses aparelhos, as pessoas conversam uma com as outras, aprendem a trabalhar e a cooperar coletivamente.
Por fim, considero que os profissionais da educação procurem outras estratégias para melhorar a aprendizagem de seus alunos, perguntem a eles como entendem melhor e coloquem essas ideias em prática, afinal, com os avanços tecnológicos que encantam os estudantes, exigem-se modelos diferentes de ensino.

Facebook
Twitter
LinkedIn

Notícias relacionadas

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Para mais informações, visite nossa Política de Privacidade.