Autora: Eduarda Dexheimer da Silva
Turma: 3ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli
É evidente, em diversos campos, que o –ilusório- investimento na educação em nosso país não é suficiente para tornar a população apta a tornar-se “ativa”. O analfabetismo funcional, caracterizado pela incapacidade do indivíduo de interpretar palavras e resolver situações matemáticas elementares, ainda se faz presente na sociedade brasileira.
A dificuldade na compreensão de significados expressos por palavras impossibilita a vítima de executar diversas ações. Nós, seres humanos, nos comunicamos, adquirimos informações e expressamos nossas ideias por meio da linguagem. Artigos precisam ser lidos e entendidos para serem processados; palestras devem ser passíveis de reflexão para que se materializem em forma de conhecimento. Para cursar o ensino superior, é necessário o estudo, a leitura, a interpretação. A compreensão que nos é transmitida é base para o que será constatado, descoberto ou construído.
Nós, brasileiros, estamos passando por um momento político-econômico instável. Novas barbáries são exibidas a cada dia. O povo patriota indigna-se. Todos bravos, sedentos de mudança: “Queremos um novo Brasil, mais justo, mais correto, mais ético!”. Mas que mudança almejam? Raros são os que sabem explicar. Exemplificou-se aí uma das muitas consequências de uma nação com um índice de analfabetos funcionais elevado: as pessoas não têm conhecimento suficiente para defender seus interesses e lutar por seus direitos.
Diante do exposto, é fato que medidas que erradiquem o inconveniente precisam ser tomadas urgentemente. As Secretarias de Educação devem ser mais minuciosas nas fiscalizações de escolas públicas (frequência dos alunos). Incentivos em forma de bolsas de estudos devem ser oferecidas pelo governo como maneira de motivar os estudantes. Escolas poderiam ministrar palestras que alertem famílias das consequências do problema, assim unindo as duas instâncias em prol da melhora.