Autora: Carolina Terra Rosalen
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Flávia Zanatta
O conceito de família sempre foi muito claro: um homem (o pai e marido dedicado que põe o pão na mesa), uma mulher (que cuida da casa e dos filhos) e crianças. A população deixa esse conceito muito claro e a mídia o utiliza, transmitindo a ideia da perfeita família de comercial de margarina. Porém, nos últimos anos, a realidade está cada vez mais diversificada, tendo em vista a existência de vários tipos de união.
Qual é o grande problema? Para alguns, a resposta é óbvia: “união é entre homem e mulher”, mas a verdadeira resposta é o preconceito. Sim, a ideia de julgar sem precedentes. Uma união heterossexual é melhor do que uma homoafetiva? A psicanalista e pedagoga Cristina Silveira explica que crianças criadas nas duas configurações familiares tendem a ter problemas equivalentes.
A discriminação é tão frequente que famílias homossexuais deixam de existir para se encaixarem nos moldes de “família”. Duas pessoas do mesmo sexo não têm condições de criar um filho? Ou acreditamos nisso porque o presidente da Câmara de Deputados falou? Ou porque somos preconceituosos? Provavelmente a terceira opção. Enquanto muitas crianças sofrem abusos em “famílias tradicionais”, outras são amadas incondicionalmente em “famílias inúteis”.
O problema é o preconceito e a não aceitação do outro. O que falta é a população perceber que a ignorância é a vilã da história e a zona de conforto é a cúmplice, e ambas devem ser destruídas. E, com toda a certeza, isso só acontecerá quando o amor conduzir nossas vidas.