Autora: Débora Magedanz
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Flávia Zanatta
O planeta no século XXI está, inquestionavelmente, um caos. Embora a população tenha sido alertada e demonstre estar visivelmente disposta a enfrentar os problemas, ainda não somos capazes de viver de forma igualitária e justa. Trata-se de um desejo aparentemente comum, mas que não é assim percebido, já que muitos acreditam que só poderiam auxiliar o outro financeiramente e, dessa forma, não teriam condições. Além disso, existem pessoas egocêntricas, que se denominam únicas e não prestam apoio ao próximo, pois isso não lhes traria nenhum benefício.
O ser humano é muito influenciado pela mídia, que o conduz a ter determinados pensamentos, como o de que só podemos auxiliar outro indivíduo monetariamente, dando-lhe dinheiro e bens materiais. Porém, muitas pessoas desfavorecidas gostariam apenas de um emprego, de uma palavra de incentivo ou de amizade. Em outras palavras, pode ser que o que desejam é serem reconhecidos pela sociedade.
Além disso, a diminuição de um cidadão por ele ser menos favorecido ou ter um emprego inferior é visível e denota a falta de respeito. Estas pessoas que se sentem superiores acreditam que auxiliar ou não é indiferente, desde que não atrase sua vida e estrague seus cabelos e unhas. Muitos levam em consideração o custo-benefício que agir de tal forma terá, em quais consequências, comentários e status isso o atingirá.
Com isso, constata-se que a utopia de viver em uma sociedade melhor e mais justa é contraditória, porque o auxílio só acontece se não prejudicar a si próprio. Como a situação econômica é um caso mais complexo para resolver, o processo deveria se iniciar com o fortalecimento das relações entre crianças e jovens de diferentes realidades, com a integração periódica de escolas particulares e públicas, percebendo diferenças, mas respeitando-as acima de tudo.