Autora: Natalia Batista Fachinetto
Turma: 2ª série B do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli
Vivemos à volta da corrupção. Isso não é novidade. Estamos em crise. Porém, não somente em crise política e econômica, como também social. É explícito, em todos os recursos informativos, que utilizamos os dois tipos de pessoas que pertencem à nossa sociedade corrupta e o modo como agem diante desse fato; os inconscientes e felizes e os conscientes e insatisfeitos.
Nos últimos meses, uma forte notícia provocou um escândalo entre os brasileiros. Houve manifestações e revoltas. Entretanto, não foram os conscientes como o esperado, e sim os inconscientes, que estavam em maior massa. Foi com esse acontecimento que me decepcionei com a sociedade brasileira, a qual tem uma facilidade em culpar os outros por um fato e fazer o mesmo, ou até pior (independentemente do gênero, da raça ou da renda). Sim, somos hipócritas em nossos atos e não sabemos reconhecê-los.
Por outro lado, as constantes decepções e os problemas políticos que estão ocorrendo são importantes. Houve indignação e interesse por parte dos brasileiros. Muitos buscaram se informar e conscientizar-se de que o nosso país só irá para frente se começarmos a mudar pequenas falhas. Eu tenho esperança de que a nossa sociedade mudará, porque é possível lutar por isso. A felicidade dos inconscientes não será constante e muito já está se dando conta disso.
Não podemos desistir de lutar, e sim começar a lutar. Através da conscientização e da explicitação de fatos que nos mostram insatisfeitos com o nosso país que farão com que tenhamos um ou mais motivos para mudar e persistir na luta por uma sociedade, um país e, acima de tudo, uma vida melhor.