O sofrimento de Negrinho

Bianca FaleiroAutora: Bianca Faleiro
Turma: 6ª série B
Unidade: Lajeado
Professora: Martiele Jung

 

Em um bairro, onde havia apenas casas grandes e pessoas ricas, morava um menino de doze anos, tinha cabelos pretos, olhos azuis, era bem pequenino e seu nome era Paulo, mas todos chamavam-no de Negrinho. Ele vivia sem seus pais e trabalhava para uma mulher muito rica, chamada Ana, que sempre estava com sapatos brilhosos e com roupas que estavam na moda, combinando com seus olhos azuis e cabelos loiros. Negrinho era como um escravo para ela, fazia tudo que mandava e se não obedecia, ganhava chicoteadas, até cair no chão.
Certo dia, Ana o mandou ir, à noite, em uma joalheria da cidade, a mais cara, para roubar joias e dar a ela. Negrinho recusou-se, pois disse que era muito errado e não iria fazer aquilo. Então, furiosa, chicoteou-o até cansar e deixando-o com as costas completamente vermelhas e machucadas. À noite, ele foi à busca do roubo das joias, levou junto uma caixa onde colocaria os objetos valiosos que roubaria.
Quando estava saindo do local do roubo discretamente e com muita agilidade, sem ser visto por ninguém, de repente, do outro lado da rua da joalheria, apareceu Marcelo e sua turma de amigos, os mais valentões do bairro. Pegaram a caixa onde estavam as joias, colocaram todas em suas mochilas, depois de baterem muito nele, jogaram-no no chão. Negrinho acabou desmaiando e não conseguindo detê-los.
Na manhã seguinte, quando acordou, ele foi rapidamente de volta para a casa. Quando chegou, Ana recebeu-o com o chicote na mão, tentou explicar o que havia acontecido, mas não adiantou e, após ter levado vinte chicoteadas, ela pegou-o e jogou em cima de um formigueiro de formiga-pólvora, que tinha em um terreno abandonado.
Negrinho, com a dor que sentia, começou a chorar, foi quando apareceu sua protetora e salvadora Maria, que pegou em sua mão e levou-o diretamente para a delegacia, onde contou tudo que Ana fazia para ele, assim sendo presa. Os dois, muito felizes, foram viver no céu sem sofrimento.

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