Autora: Débora Magedanz
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Região Alta
Professora: Flávia Zanatta
Para alguns, felicidade é ter dinheiro e bens materiais, mas para outros é ter uma família estruturada, ser saudável ou usufruir dos recursos naturais. Através do relativo conceito do que é ser feliz, o diretor Roko Belic, juntamente com a produção de Tom Shadyac, criou o documentário “Happy”, o qual aborda o sentido da felicidade genuína.
Ao longo de aproximadamente 73 minutos, os cineastas apresentam diferentes histórias que tratam das distintas percepções sobre ser feliz. O documentário traz histórias dos EUA, Brasil, China, Índia, Butão, Japão, Dinamarca, Quênia, Escócia e Namíbia, e todas refletem o sentido da palavra felicidade e demonstram como a concepção é variável.
Logo no início do documentário, somos surpreendidos com um dado: os EUA, apesar de ser o país mais rico, está longe de ser o mais feliz. Com isso, os norte-americanos foram comparados a um morador de uma favela na Índia, que trabalha com uma charrete para sustentar a família e, através de sua descrição, concluíram que seus níveis de felicidade eram iguais.
O documentário nos faz refletir sobre o que realmente é felicidade, se o estresse diário é recompensador e se abrir mão da família e do sossego é válido. Para comprovar que a agitação que vivemos é prejudicial à saúde, são reveladas histórias de japoneses com a síndrome de “karoshi”, doença que faz muitas vítimas devido ao alto índice de estresse, que culpa a reconstrução do país após a Segunda Guerra Mundial.
“Happy” traz dados inéditos, e assistir a ele fará refletir sobre o que realmente é felicidade. Ele nos faz ver que nem sempre o que vemos em notícias é verdadeiro, que a maioria dos países desenvolvidos não é tão feliz quanto parece e aquele que apresenta dificuldades, é o único que mede a felicidade interna bruta.