Valores ou preços?

05.04MariaVitoriaAutora: Maria Vitória Rockenbach Lutz
Turma: 2ª série A do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora: Letícia Gracioli

    Já diziam nossos avós: no meu tempo não era assim. Eles tinham razão. A nossa sociedade está vivendo grandes transformações, uma das mais evidentes é a forma de educar nossos filhos e quais valores passar a eles. Você provavelmente já ouviu uma criança pedindo muito um brinquedo, ainda que ela já tivesse o suficiente. Qual a justificativa? Sem dúvida o apelo dos pequenos seria “todos os meus amigos têm”. E aí, você compraria o brinquedo?
    Então, muitos pais dariam o que a criança pediu e diriam que assim ela seria aceita entre os amigos e colegas. Justificam como se essa fosse a única forma de socialização. E quanto aos verdadeiros valores que os pais deveriam ensinar? As pessoas deviam ser amigas por causa das suas semelhanças e diferenças, o caráter é que deveria dizer onde cada um se encaixa. Esses valores estão “etiquetando” as crianças, pois se elas podem fazer amizade dependendo das coisas que têm, logo tudo poderá ser comprado.
    Eu acredito que perderemos muito se os valores continuarem se transformando em preços. Qual será a autoestima das crianças criadas assim? Para mim, esta se sentirá descartável. Já vivemos em um capitalismo desenfreado, mas não podemos “capitalizar” as famílias. Como mensurar o preço do amor? Impossível. Portanto nós o perderemos.
    Por fim, é hora de escolhermos o que vamos ensinar. Eu escolhi, não quero que meus filhos vivam buscando apenas o que é passageiro como o dinheiro, quero que busquem o que é eterno como o amor. Assim, serão felizes e terão amigos por causa de quem são. E aí, já escolheu?

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