O grande mistério

Autora: Luise Bouviér
Turma: 7ª série
Unidade: Região Alta
Professora: Lucileine Kummer

 

Em uma noite fria de inverno, 5 amigos estavam voltando de uma festa, quando receberam uma ligação anônima, onde dizia que na meia noite do dia seguinte, eles deveriam estar sobre a ponte de Ausgsburgen, com uma lanterna cada um, se lá não estivessem, poderia ocorrer algo muito ruim.
Então os cinco adolescentes ficaram impactados com a ligação, e na meia noite do dia seguinte, estavam lá sobre a ponte, juntos a suas lanternas, um tanto incomodados com a situação.
Porém, ao se virarem de costas para o vento frio que vinha do Sul, veem um homem completamente coberto por um traje vermelho com recortes em preto.
Mas a roupa não os chocou tanto, quanto o que ele segurava em suas mãos. Eram pequenas pizzas e chocolate quente para todos, da cafeteria do pai de Eduard, o anônimo foi muito legal com eles. Disse que iriam fazer um piquenique em plena lua cheia.
O local, a hora, a situação, era algo inesperado, vindo de um completo estranho como aquele. Os adolescentes que estavam louquinhos por lanche aceitaram, o homem durante a questiono-os com perguntas esquisitas. Sobre assuntos familiares.
Para eles o anônimo, já não era mais o anônimo e sim um amigo bem antigo. No dia seguinte, marcaram de se encontrarem, na estação de esqui, dos pais de Izac, para conversarem, sobre coisas que, os incomodava no dia a dia.
E assim foi indo, quase toda semana, mais de um dia, se encontravam em algum lugar. Uma outra vez foi na casa de festas dos pais da Jeniffer, outra na loja de fantasias dos pais do Gustav, no restaurante dos pais de Marie, em uma das redes de supermercados dos pais de Charlot, assim sucessivamente. A penas um dia foram em uma conferência de estudo do mercado internacional.
Que por coincidência os adolescentes encontraram seus pais lá, que ficaram surpreendidos com a presença dos filhos, nem notando o anônimo junto a eles.
Depois deste dia, os adolescentes não viram mais o anônimo, e isso foi por cerca de um mês, não tinham recebido nenhuma ligação, nenhuma mensagem, nada, começaram a ficar preocupados. Pois era com ele que os dias ficavam mais alegres, contavam as coisas ruins que ocorriam em suas vidas.
O clima em suas casas com os pais, começara a ficar pesado, não se entendiam mais, estavam sempre brigando, nunca paravam em casa para ficar com os filhos. Até que os adolescentes não aguentaram mais. Começaram a procurar por pistas do anônimo.
Primeiro foram na ponte a 00:00, repetindo os mesmos passos que fizeram junto a ele. Lá encontraram uma carta que continha 5 palavras, depois foram na estação de esqui, na casa de festas, na loja de fantasias, em todos os lugares que passaram junto a ele.
Assim durante 3 dias seguidos repetiram todos os passos que fizeram juntamente com anônimo, a cada locação que chegavam, era uma carta a mais. Que no final era uma enorme notícia, e que deveriam encontrar anônimo na igreja Matriz às 3 horas da tarde.
Todos os 5 foram lá, e anônimo não era mais o mesmo, não usava as roupas vermelha e preta. Usava tons pastéis com uma jaqueta jeans e uma touca de couro com pelos, ele era um professor. Aquele que era o preferido deles, da disciplina de Filosofia. Mas não citado anteriormente.
Eles se chocaram mais ainda ao ver o Sr,Stuart lá, que os contou tudo, detalhe por detalhe, do que havia descoberto até o momento. Que não era muito, apenas, que os pais aviam matado 25 homens e mulheres, com o trabalho escravo na produção de carvão para o comércio ilegal.
Para entregar eles a polícia, isso se os adolescentes aprovassem, necessitaria de provas concretas, o quanto antes possível. Segundo Eduard e Charlot, não importava quem era a pessoa a justiça deveria ser feita não importa o que custasse, para salvar inocentes.
A primeira tarefa dada aos adolescentes, era procurar pistas, papéis, algo assim, que demonstrasse algo como, o número de pessoas que trabalhavam lá, o local que praticavam aquilo, a idade deles, o sexo de cada um.
Mas como não era legalizado perante as circunstâncias da lei, encontraram-se novamente com o professor, para mostra o que encontram, o local que praticavam aquilo, era bem distante da cidade. E o nome do Porto que importavam o carvão.
Resolveram ir até o Porto, só que no local não havia mais ninguém, como a carvoaria não ficava muito longe decidiram ir até lá, e para a surpresa deles encontraram pessoas trabalhando em condições precárias, conseguiram fotografar muitas coisas, e alguns vídeos na semana seguinte conseguiram mais papeladas que comprovavam o trabalho. E no Porto todas às vezes que foram não encontraram nada.
Decidiram então fazer uma denúncia anônima para a polícia, deixando de alguma forma as papeladas e as fotos encontradas na mesa do delegado, no total foram 8 viaturas, quatro para o porto e as outras quatros para a carvoaria.
O mistério naquele momento começava a ser desvendado, a equipe policial tomando as devidas providências, aparentemente tudo sob controle, mas o dia de amanhã nunca se sabe.

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