Alto do “morro”

Gabriela FabrisAutora: Gabriela Fabris
Turma: 3ª série do Ensino Médio
Unidade: Lajeado
Professora:: Martiele Jung

 

De tantos problemas já vividos,
De tantas tristezas cravadas no peito,
O pulo do alto foi o único alívio
Para a tragédia da vida deu-se um jeito.
Talvez não fosse a única saída,
Mas aquela alma já não aguentava,
O corpo era a amostra da ruína
Da qual o tempo não apagou as marcas.
Feridas invisíveis aquelas
Que queimavam para sempre no destino
Da menina que, um dia, fora donzela
E agora apodrece no fundo do mar infinito
Quebraram a pureza que nela reinava
E destruíram seu bem mais precioso,
A certeza de que era amada
Terminou em um quarto escuro, frio e tenebroso.
Ninguém escutou os seus gritos
Que vibraram os vidros da maldita casa,
De tanta angústia desistiu o espírito,
Em dor e lágrimas terminou a madrugada.
Muitas pessoas têm medo da morte,
Mas o medo já não lhe possuía,
Pois de tantos sofrimentos ela ficou forte,
Tão forte que coragem não a faltaria
Respirou fundo e disse “adeus”
E essa vida que tanto a machucado tinha,
Do alto do morro todos sofrimentos seus
Tiveram fim em meio ao sangue que na água sumia.

Facebook
Twitter
LinkedIn

Notícias relacionadas

As artes estão presentes em muitos espaços e momentos escolares e, por vezes, são elas que trazem alento e

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site. Para mais informações, visite nossa Política de Privacidade.